Deixamos para depois de amanhã
e no rosto do improviso
arranjamos a morada no raiar do sol.
Poderá ser a morada esperada
para palavras sem paradeiro
e diremos de nossa empreitada
ser o jovial acordar de uma noite meã.
Terçamos as palavras ao acaso
só para ver o desfile de frases,
o que têm para nos dizer.
Não guardamos o produto.
A sua solenidade convoca a memória.
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