Quantas vezes
a História não é mais
do que o rimmeldos acontecimentos?
Os homens mentem
e com as suas mentiras
mente a História que conta.
Ficamos reféns de uma História
que não sabemos ser mitómana?
Será
a ausência da História
critério melhor?
Será
a História confiável
se não sabemos
se ela vem lacrada
pelo selo de quem a traz
em intencional papel
de arquiteto do acontecido?
Não se diga
que devemos virar o rosto à História
que uma parte da identidade
exige da História conhecimento.
A Filosofia sobrepõe-se
ao enquistado dos historiadores
às imperativas verdades
à prova de interrogação:
nada está a coberto
das interrogações heurísticas
nem a História cimentada
pelos dedos de artesãos
não se sabe se mal-intencionados.
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