Dito de outro modo:
era a heráldica dos modos
uma profecia sem tempo
a esplêndida dentadura por que o mundo
sorria
a rejeição da imundície
o atavismo das ruas
a despretensiosa despertença das pessoas
a fenda verbal que subjugava o sujeito
a dança escondida dos olhares
no perene vagar da vergonha do olhar vítreo.
A heráldica.
Uma fusão de sílabas atamancadas
uma figueira sem limites
no astrolábio que roubava do tempo
o seu modo e o seu lugar.
Nunca maus houve brasões
os mais conspurcados remédios da humanidade.
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