O nó cego
tem a mesma perspicuidade
que dizer-se
novo em folha.
Agradecem-se
as idiomáticas expressões
que as gentes contemplam em silêncio
acríticas
sem duvidarem
do fundo em que se hasteiam.
Se o nó é cego
não deixa nada à mostra
e não pode ser nó
como ser novo em folha
é desmentir a beleza
das outonais, caducas folhas.
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