Juntam-se os braços
em luta sem quartel
no sopé
onde não há generais.
Desenham as linhas do corpo,
os braços,
a silhueta dócil que emulsiona o olhar
e os braços pontuam as frases
em espera
no vulcão das encomendas.
Juntam-se os braços.
A luta não tem quartel,
está melhor assim
– órfã de quarteis.
Na coreografia desenhada
os braços não precisam de generais.
São os seus próprios mestres,
espontâneos
demiúrgicos.
Clarificam os ventres escondidos
e metem-se nas grutas
dessedentam-nas
e saciam-se numa febre provável.
Os braços assim armados
praças fortes dos sete ventos
não aceitam
perder por falta de comparência.
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