Este
é o sol vadio
a sílaba insubmissa
o louco colo, partidário
a praia onde se jogam as marés
a voz que fala um nome
o lugar confiável
extraído ao bolor da indiferença.
Estas
são as mãos artesãs
que engenham o amor
o fusível sem entulho
espuma rasa no dorso dos dados
estrofe que desmente os vultos arqueados
quimera sem adjetivo
superação.
As mãos
que costuram
um lugar
a identidade
na fusão dos corpos.
Esta
a nossa
verdadeira nacionalidade
que dispensa passaporte
e não se aprisiona a um hino
o amor matricial
areópago
da nossa anarquia organizada
tutores do luar caiado
por nossas mãos se movendo o entardecer
até que ordenemos
a continuação das horas.
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