O ermo que se faz cedo
erário sem provisões
ou ergástulo puído,
um ermal sem posse.
Os documentados
alistam-se no medo
em furiosas sílabas hasteadas
no meio da noite,
a meio da noite trémula,
substituas da tempestade fracassada.
Lobrigam as espadas gangrenadas
a meio do tempo válido
entre o apeadeiro abandonado
e a estação litoral.
Abraçados
sentindo o frio suor do medo
urbanizam o pensamento:
é o único feixe averbado
e faz menção aos “cânones razoáveis”,
o que quer que isso seja;
não há outro esconjurar
a menos
que os medos se perenizem
e das abóbadas gastas,
entre a claridade vertida pelos vitrais,
sobeje o cais
onde arpoa um qualquer devir.
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