Servir para servir,
os desfardados
ausentes do sortilégio da casta
dos valentes usuários de fardas
e do arsenal a preceito.
Servir para servir:
e não é essa a missão,
a autêntica servidão
(ou ferrolho pueril),
destinada à casta descerebrada
dos que se desfardam de civilidade?
Desses,
os lugares-tenente da bravura arcaica
sanguinários
(em carne viva, ou em potência)
que ceifam vidas
em nome de pátrias,
déspotas em nome próprio,
mercenários
– mercenários que abjuram a dignidade,
prescrita palavra dos seus dicionários.
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