Aperaltado
o janota fumiga
fantasmas avulsos
conversa com botões
desaparafusa consumições.
Não há nada
como ser apessoado
– alvitrou
com a ufania em alta,
sintonizado
com um espelho magnânimo
mas judiciosamente falaz.
O aperaltado janota
até no pijama esmerava
fazendas das melhores circunscrições
não olhando ao estipêndio exigível:
assim como assim
os sonhos
(asseverava,
de si para si mesmo,
com uma solenidade,
vá lá,
parlamentar)
merecem uma cama a preceito
e era nele que os sonhos se desabotoavam;
o apessoado deitar
era a tença a preceito,
a convocatória dos sonhos.
Quanto ao demais
nunca chegou a saber
se sob o verniz pimpão
o pano de fundo
quadrava com a janotice.
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