Procuro a minha ausência
nesta casa fortuita
onde o arco-íris se depõe.
Procuro
a ausência que de mim medra
nos contrafortes da cordilheira setentrional
enquanto instruo os olhos
na omissão.
Procuro
o que da minha ausência
sobra de mim.
Pode ser que seja de mim
a foz que se promete
ao mar de fundo.
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