Escrevo as escadas
com as minhas mãos
vertendo as palavras carisma
no ato não doloso da confiança.
Vejo nas escadas
o que o horizonte esconde
e dos meus dedos sobressaem
as flores que mobilizam o magma
no estio que não dói
na dor que se veste do avesso
até que das escadas cimeiras
proclame
a minha intensa dissidência.
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