Faço de meus pés
o planalto
onde estiola o mosto
que murmura versos
às veias incandescentes.
Desconverso a fala diuturna:
o remoço não começa
na haste fruída das flores colonizadas
mas nos baldios
onde a liberdade se antecipa.
O planalto
deixo-o sozinho
a macerar a noite.
Sem comentários:
Enviar um comentário