As artes dispostas no estuário
esperam pelas mãos adestradas,
esperam que as suas rugas sejam lição
antes de serem oferendas ao mar.
Os marinheiros admitem os mares a concurso.
Conhecem-nos melhor
do que as suas calejadas mãos;
é como se as mãos se deitassem aos mares
em metafórico alisar das ondas,
as mãos domadoras
dos mares que conduzem a embarcação.
Do mar alto
contam-se lendas avulsas e muitas:
diz-se
que quanto mais as rugas são ornato das mãos,
mais os mares se inclinam
aos vetustos marinheiros que os somam
sem saberem.
Os mares só gostam de levar ao seu magma
vidas se forem ainda tenras.
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