8.9.22

Sobre a inutilidade dos arrependimentos

Em reparações convulsivas,

os arrependimentos.

Não choram as lágrimas

ausentes:

fingem

no fingimento irresponsável

de quem é intencionalmente farsante

do passado. 

No fim do ciclo

tudo fica por reparar,

pese embora convicção usada,

pois o irreparável apenas se adestra

com o jugo do futuro.

Sem comentários: