8.11.24

A inteligência perseguida

Entorta-se a calha por onde segue o dia.

As garras já não estão escondidas.

Travam-se as falas por medo de serem cometas.

Dantes eram embaraços, agora descolonização.

Às ideias viúvas fica a celebração corrompida.

 

O torno é preciso para reparar o dia.

A pele arranhada sofre de tatuagens castas.

As bocas fugiram do silêncio e dizem luares.

Combinam a soberania sem ser furtivamente.

Nem toda a corrupção fica na litania da lei.

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