No pronome do medo
acolho os seixos molhados
que sobram da maré.
Sobram as universidades de erros
as sementes que dispensam água
logros inspirados no olhar treslido.
Arrematem-se os metros quadrados
de baldios à espera de fermento
e não se baixe a escala do mapa
no porfiar da matéria acesa:
aos medos enquistados
desatam-se os nós.
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