Como se garimpasse
a roda da fortuna
no sortilégio alinhavado
dos versos estatuídos.
Empilhados nos armários arcanos
o desafio salubre
na modesta revista dos modos.
Talvez fossem fungos
ou uma bolorenta camada
em sinal de terem sido treslidos
os copos combinados
onde repousava a bebida combustível.
Não houve tempo
para embainhar as perguntas a preceito.
Uma revoada de palavras
atropelando-se numa vertigem colapsar
tomou conta das rodas dentadas.
A roda da fortuna
foi devolvida à procedência:
infecundo oráculo domado pela cegueira
sem o préstimo das coisas não servis.
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