“Recusar o ruído do mundo”,
in “O Sopro”, de Tiago Rodrigues,
Teatro Nacional de S. João
Se em dúvida persistir:
a trovoada é da vida
a as trevas ficam à guarda da morte.
No silêncio
(como se fosse conventual)
ferventa o húmus em que amanhece
a vida
destroçando a cortina espessa que esconde
a morte.
O mundo inteiro
não precisa de ser aval
da vida sem freios;
o seu ruído é dano
e o silêncio sua antítese
recolhimento em forma de fortificação.
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