As lágrimas
são pedras no ângulo vivo do olhar
a defeção da lucidez
ou
o custo imperativo dos sistemas adaptativos.
Os olhos ruborescidos
provam a incandescência das lágrimas
as suas arestas vivas
o forno lenticular onde se incensa a maturidade.
Às lágrimas
dizem os corajosos um contundente não
escondendo a mitomania em que se debatem
outra tremenda pedra,
desta vez encravada
onde a alma tem medula.
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