Onde o rio torce o braço
e o poente se esconde
nas costas dos socalcos
o feixe de luz habita a janela
ciciando o ocaso.
Onde o rio torce o braço;
antes que os poetas acordem
e tragam para a moldura
o bojo dos almirantes da palavra
e esta,
desenhadora,
amanheça em camadas de sentido
destronando as comendas dos avoengos.
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