Temos a sombra da pérgula
enquanto se agiganta a boca do sol
e o estio merecesse castração.
Pela janela
coabitamos o olhar
ciciamos por uma réstia de maresia.
O palco não está de feição
esta fornalha intempestiva,
como se as palavras bombistas
subissem à boca
e só déssemos conta
quando,
ativadas pela saliva aterrada,
tomassem conta do corpo inteiro.
Tal como a fornalha em riste
contra o frescor do corpo
que exsuda, furiosamente;
o corpo
como se conspirasse
em autofagia.
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