Vozes
armadilhadas
templos sem tributo
vozes
sem remissão
sem medo da estatueta do amanhã
irrompem desde a mudez
mudando
verbos e fermentos
à espera
de vozes em seu desalinho
por corrimões frágeis
desatando preces enjeitadas
como se fossem ideias fracassadas
desembaraçadas do outono
desminadas.
Sem comentários:
Enviar um comentário