Qual é
a silhueta
da glória
se nos degraus do sono
habita uma pirotecnia magra
a estulta máscara de si
um rogo de piedade
a recusa gratuita
candeias vãs
e um rosnar.
Qual é
a geografia
do medo
se nos corrimões da água
se denuncia o algoz emaciado
a claraboia sem contornos
um magistrado sem toga
o tirocínio puído
poetas de giz
e um bolçar.
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