Seguimos pelas avenidas vãs
aquelas onde a poeira sente-se nas veias
e as palavras desassossegam os anjos.
Vamos às avenidas malsãs
aquelas onde a poesia é insulto
e a fala se polui com deuses.
Saímos das avenidas repletas
aquelas em que somos corpos estranhos
e ao exílio pedimos franquia.
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