Um bocado de carvão
atirado à patibular infância:
dizemos sempre
que ficou tanto por dizer
e ninguém se acusa
na cacofonia insurgente,
o chilrear doentio de falas sobrepostas.
Um bocado
talvez
de silêncio:
a bonomia que se congraça
nas entrelinhas da ausência:
ao silêncio,
a sua suserania
que de palavras banais
estamos cheios.
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