25.4.16

Desaniversário

Folgam os parafusos
no fuso desacertado do oriente
enquanto as águas azuis se põem
a preceito.
De fonte segura
um seguro de vida desengavetado
de um coldre roto
apascenta as searas suavemente levedadas
num fermento de água.
Velas feéricas acamam no bolo
mas não há nada a celebrar.
Os festejos são a destempo
quando entoam medos
(que deviam estar)
banidos.

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