Esqueci
do amanhã em equação.
Desvendei o vazio
no nevoeiro baço.
No tiranete bolçar das veias
fujo do calmo adornar dos corpos
das medidas enquistadas na arca
sem o temor dos temores
do sino maldito que turva o sonho.
Esqueci
da manhã em cogitação.
Arrematei o revólver
no coldre sem fundo.
Nas águas onde corre o sangue
invisto com o destemor dos loucos
contra a vilania dos velhos
sem amordaçar as palavras
no verso repetido no eco da noite.
Não esqueci
dos vasos intumescidos
à boca do meu desejo.
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