Não temos juras
nos braços que nos recebem
não precisamos de pretextos
para fugirmos de máscaras
não desafiamos
se não os deslimites onde somos.
Não dizemos não
a não ser para negar outros nãos
não escondemos o sentir
em ameias tricotadas de desdém
não transigimos
se não na transgressão.
E não adiamos os dias perenes
no doce regaço em que somos nós.
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