Persegue o minotauro
a besta desenganada
colhe de seu sangue
a tua infâmia.
Devolve ao rio iracundo
a pele arcana que há em ti.
Combina com os demónios
o sargaço vitaminado
o repasto sem comensais
e habilita o leito nupcial
onde se verga a desonra.
Vocifera os impropérios
não impeças o vernáculo estilizado
consome-te nos piores vícios
terça argumentos com impenitentes teimosos
mas não te adulteres
não deixes que te adulterem
na massa única de que és temperado.
O ónus arqueia-se
sobre as comezinhas desempreitadas,
não te intimides.
Não há igual.
Não há igual a nenhum outro.
E nenhum outro
é igual aos demais.
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