Um céu sanguíneo
a ler o dia
ainda matinal,
moeda franca
de um olhar sem arestas.
O céu sanguíneo
esculpe a curvatura do tempo
e ao longe
num trejeito efémero
a névoa dissolve-se
no rosto desapossado.
Refúgio nas palavras. A melodia perdida. Libertação. Paulo Vila Maior
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