Apodrecem nas mãos
as vozes estilhaçadas.
E não se insurgem
os mundos que se escondem
da indigência malsã.
Estilhaçam na pele
os rostos decadentes.
E não se conformam
os povoados que se fingem
no teatro ensinado.
Decaem no corpo
os sexos resgatados.
E não se arruínam
os desejos que se adestram
na imaginação caudalosa.
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