Bebo
a maresia
dos teus olhos
na manhã remota.
Nado
no nevoeiro
dos teus cabelos
entre os lençóis vagos.
Respiro
os verbos
selados pelo teu corpo
no jardim efémero.
Anoiteço
a aritmética
nos teus sonhos
sob a vigilância da lua.
Refúgio nas palavras. A melodia perdida. Libertação. Paulo Vila Maior
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