13.7.21

Desminado

As cordas dos violinos

amanhecem por dentro da boca.

Avistam o pecúlio maior

e o suor não o desmente. 

A janela traz a manhã sentinela. 

Em vez do silêncio

um rumorejo destina-se em estrofe. 

Por dentro do ciciar ao longe

as vozes fundidas

no estaleiro a que damos

os ossos. 

Sem comentários: