Se falamos
a linguagem da lua
somos mandatários maiores
dos mapas em segredo.
Se ao luar
trazemos um caiar
juramos as estrofes sem tempo
que coabitam nas mãos.
Se da lua
habitamos a sua lava
hasteamos a alma crepuscular
e aprendemos a modéstia.
Se não é estranho
o idioma que nos sagra
é por termos terraplanado as crateras
que infundiam os medos.
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