O poema forma-se no corpo insubmisso.
Não se esconde do crepúsculo
onde capitulam os fracos.
O poema
é a redenção dos que não têm armas
a beligerância que se atesta em metáforas
o vinho raro na colheita da alma.
Fala sem tutor
na fila onde desmaiam
os da voz empenhada.
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