Entardece a boca substantiva
e as luzes desmaiadas
não são embaraço ao olhar visionário.
A boca não se feira no ocaso,
penhora diligente das cordas desalmaras
enquanto no avesso da maré se cantam versos.
Não deixo a pele puída pelo sal
e se de redenção se fala
dou o meu caso como perdido.
E se no espelho do futuro
as mãos se voluteiam
o exílio não é o esperanto que ninguém
fala.
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