A tempo do destempo
os nomes costuram as suas profecias
no hesterno troar que encontra manancial.
Se dizem
que amanhecem as palavras
é porque a fala não se sitia
na mudez dolorosa
e através delas o corpo refaz-se
na aritmética dos melhores imperadores.
Não é a escuridão impante
que disfarça os medos.
O corpo não foge das convulsões:
acerta contas
de frente
corajoso
antes que o anoitecer faça do dia terminal
um outro esquecimento.
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