Nos nomes
esconde-se
a penumbra.
Nas sombras
amanhece
o desmedo.
Na vergonha
reside
a indulgência.
Na manhã
levantam-se
os vultos.
No coldre
estilhaça
a maresia.
No estuário
promete-se
a confiança.
Nas juras
assobia
a mentira.
Nas bandeiras
adormece
um hino.
Nas mãos
desfoca-se
o labirinto.
A quimera
ornamenta
as bocas.
A trovoada
silencia
o contrabando.
Sem comentários:
Enviar um comentário