20.2.22

Azulejaria

Não doa o pregão

na comandita de um perdão

as vozes anotadas no caderno milenar.

 

Não soa o bordão

na vitualha de um trovão

a pele desimunda no soalho exemplar.

 

Não voa o bastão

na heráldica de um quinhão

o sangue esfaimado na penumbra ocular.

 

Não coa o estradão

na posse da sofreguidão

a fala falsa que amansa no dobrar.

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