Um pressentimento
sobe a palco
selado para sarar o futuro
cobrindo a cortina de sombras.
Os vultos são recusados
ficam à porta dos sonhos
a sua não é a gramática válida.
Desta vez
eu é que subi a palco
e soube ser a matéria que sou
sob o jugo das luzes que irradiavam.
Por ter sentido
que as luzes sabiam do meu magma
desimpedi as fronteiras ainda hasteadas
só à procura de mim
só à espera que o tempo
seja bom conselheiro.
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