De
onde vêm uns olhos sôfregos
vulcões
archotes
incendiários
da desrazão?
De
onde vêm:
talvez
de um teatro sem paredes
que
se abraça ao vento que transige;
ou
talvez
do
mundo açambarcado pela vontade sem freio.
Uns
olhos sagazes
que
desaguam
na
furiosa vitualha de conhecimento.
Anseiam
noites de insónia:
temem
que é curto o tempo
que
ampara o conhecimento.
Olhos tais
muletas
vitais
não
se encontram ao acaso.
Olhos
tais,
profusamente letrados
alegremente radiosos
pintores
das cores à volta,
estão
dispostos a tirocínio.
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