Diz, rapaz
se tem teor esse cabaz
ou se detrás desse capataz
escondes o que não és capaz.
E diz lá, se tudo te apetece
numa vertigem que entontece
ou se teu dia nem sequer amanhece
e tu és promessa que esquece.
Diz, mas por favor,
se temos de te olhar com estupor
pois não amedronta teu clamor
nem adianta o imaginado fervor.
Diz, que as palavras não te embaciem,
deixa que os estorvos contaminem
as ideias loucas alumiem
e tu preso às luas que terminem.
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