À
pressa toda,
que
o tempo foge
e
o amanhã pode ser tardio.
Mete
a velocidade que fores capaz
apanha
nos braços as lições à mercê
não
te distraias com o infortúnio do sono
nem
te desperdices poltrão.
Não:
não
é um arvoamento
nem
as cortinas do tempo são efémeras.
És
tu
apressado
a
tudo apressar,
não
para depressa teres no bornal
as
proezas que houver por contar,
mas
para mais delas poderes tomar sabor.
Conquista
o saber da voragem dos minutos:
não
para ordenares que o tempo se apresse
mas
para passares depressa pelo tempo.
No
inventário final
serás
imperador invejado,
ou
apenas anónima peça da engrenagem
ensimesmando
a serventia da pressa toda.
Tanta
que
nem conseguiste demorar
um
instante
na
durabilidade dos momentos
penhores
de perenidade.
Sem comentários:
Enviar um comentário