A
rua cifrada:
coutada
tribal
no
amparo consumido.
Tiram-se
à sorte
as
bestas desemparelhadas
no
equinócio outonal
no
previsível empate das camélias.
Diz-se
saber das coisas que há
à
falta da ciência sobre as outras
e
em sendo o tirocínio da humildade
contraste
com o lúgubre ensimesmar.
Não
se peçam meças à função
por
mais que pareça trivial.
No
visível fumo da cidade
escondendo
as trevas das alimárias
enganam-se
as noites pueris
em
lençóis gastos.
No
desempate das furnas
sem
pestilentos vagares e baços montados
os
pastores cansados cantam a saudade
e
as velas hirsutas dos navios
ao
longe
são
maestrinas versadas.
A
rua cifrada:
mostruário
trivial
sem
almas ao desamparo.
Ósculos
incessantes
xailes
garridos
poemas
atravessados
a
concreta ignorância de tudo
e
as mãos lavadas em águas puras
sem
sentido
em
sentido
contra
os generais
tiranetes
compulsivos:
erguem
as bandeiras varinas
lotarias
ganhas na casa da partida
contra
a imponderável desliberdade.
E
depois
renasce-se.
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