Seria como um
joalheiro
e dos dedos
precisos
filigrana desnatada
devolvendo o
redondo às esquinas
sob a jura de um
polimento matinal.
Acabados os
pesares sobrantes
os despojos
deixados ao chão
estimam as novas
ruas atapetadas
pela quimera
graciosa
destinada ao
luar.
No meio de
sombras
despenhando as
aranhas tentaculares
no óbito afivelado
como um
joalheiro tem engenho:
emprestando rigor
e arte
e a luz
transpirada dos raros artefactos
em suor
desenhados
no perfeito
compasso do perímetro jogado
o joalheiro,
ou dir-se-ia,
o alquimista dos
elementos
emprestando às
manhãs
o ciciar
rarefeito e rouco
de pássaros vadios
em voos rasantes.
Nas gotículas
matinais
de que os campos
se servem
ajuramentada condição
dos primordiais ascetas
de tudo
como se diz dos
joalheiros
em trovejante
demanda pelos céus coalhados.
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