Fomos espreitar
o verão
desde a embocadura
do rio.
O mar revirado
e a espuma gasta
em folhos
sucessivos.
Da varanda sem
corrimão
o batel
atravessa o rio
e vê
na esquina do
olhar,
o mar precoce à
espera do rio.
O verão
em seu
esplendoroso entardecer
lamenta
a sua decadência.
Opõe-se-lhe
em estertor
estival a destempo.
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