Fui corsário
sem apelação
sem sequer
requisição
por um inteiro,
longo dia.
Sulquei os mares
abespinhados
no proveito do
perdão
à espera da
convalescença
dieta exigida
para a recensão.
Foi de propósito
decerto:
corsário destravado
em naus
inventadas
devolvendo lugar
às almas sequestradas
na demissão de seus
vorazes domadores.
Demanda diurética
na fração
condenada
ao açaime das
trevas,
corsário sem dó
na exaustão dos
comoventes azulejos
onde ladrilhadas
estão
as profecias sem
lustro.
Corsário
porventura sem
mar
sem ira a adejar
sem de ideal ser
serventuário,
corsário forjado
mas corsário
pleno.
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