Meto as mãos na terra
vejo o rosto aberto
sob o espelho dentro da maresia.
A terra molhada
perfumada com a chuva primaveril
(em devaneio outonal)
para às mãos regressar
a âncora desabraçada.
Meto as mãos da terra.
Só para saber
que não é ermo
o lugar este.
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