Que sei eu
de metáforas impostas
das velas hasteadas numa vírgula do vento
do medo alfandegado em vultos perenes?
Que sei eu
dos colóquios órfãos de ideia
dos voluntários remates do dia
das onomatopeias sem rosto?
Que sei eu
dos nomes sem paradeiro
das armas por terçar por guerreiros sem corpo
da escotilha que espreita o aroma do tempo?
Que sei eu
das flores avulsas em jardins sem mapa
das divindades assinaladas
da gastronomia estrénua?
Que sei eu
dos cavalos foragidos
dos prisioneiros à margem do verbo
das virtudes escondidas em cortinas baças?
Que sei eu?
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