Amolecem os mercadores
antes que sobejem as invetivas
ou o marasmo sem chave de segurança.
Os nós atam-se na fortaleza
e somos nós que os desembaciamos
com a ajuda de uma matinal neblina,
o sucedâneo da massa consistente,
que tem mais poderes do que uma batina.
Não é lavra ser engenheiro
nem os planos exigem matemática forense:
projeta-se o entardecer
no relvado de que é sobranceira a varanda
e a pauta fornece a música
sem critério.
Oxalá não seja tarde
e que as engrenagens
não sucumbam à ferrugem
para ser marinheiro em praça forte
e do livro empunhado
legar
em voz exata
um poema nada homérico.
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